Serviço
O Melhor do Brasil. Record. Sábado, às 17h15.
Tudo É Possível. Record. Sábado, às 12h15.
Eliana. SBT. Domingo, às 15h.
Domingo Legal. SBT. Domingo, às 11h.
A ideia não é nada original quem não lembra do programa do apresentador João Kleber, na Rede TV, que levava um casal ao palco sem que um deles soubesse qual era o real objetivo. Depois, durante algumas semanas, essa pessoa era seguida por um detetive. Se o resultado fosse negativo, ou seja, não houvesse traição, o ciumento ou a ciumenta se desdobrava em pedidos de perdão. Já se fosse positivo, aí o acerto de contas era certo, e acontecia ali mesmo, no palco.
Hoje, programas de auditório como O Melhor do Brasil (Record), Eliana (SBT), Tudo É Possível (Record) e Domingo Legal (SBT) reproduzem a fórmula. Agora, em vez de investigar a vida alheia, os quadros pagam um prêmio para quem resistir à sedução de um modelo contratado. Se o convidado for famoso, a "brincadeira" toma outros níveis de intimidade e o público vê imagens nada agradáveis.
Os convidados que não são famosos dizem que estão ali porque precisam do dinheiro para saldar dívidas ou para realizar um grande sonho. Entre cafunés, abraços, beijos na nuca e outras tentações, o esforço do casal, pelo menos no início do quadro, é para que os batimentos cardíacos não ultrapassem os cem por minuto. Se um dos dois "tropeçar" no meio do teste, ou seja, cair em tentação, o ciúme toma conta e um barraco pode surgir.
Dizem os pessimistas que o público gosta desse tipo de atração porque se diverte ao ver pessoas em situações constrangedoras, mas aí vem a pergunta: será? Nos últimos finais de semana, a audiência desses programas não passou dos nove pontos, perdendo para as novelas, futebol, filmes e para o Domingão do Faustão (Rede Globo).
Os programas nunca mostram os mesmos casais nos dias posteriores ao programa. Ficamos sem saber se o amor prevaleceu e o casal permanece junto, morando na mesma casa e vivenciando o mesmo clima anterior à exposição de sua intimidade na televisão.
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