Ao som de sinos e de uma Ave Maria, começou neste sábado (8), na catedral de Modena, na Itália, o funeral do do tenor Luciano Pavarotti, morto nesta quinta-feira (6) por causa de um câncer no pâncreas. A cerimônia é comandada pelo arcebispo da cidade, Benito Cocchi, e por 18 sacerdotes.
O primeiro-ministro da Itália, Romano Prodi, e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan são algumas das personalidades políticas presentes. Entre as celebridades, marcam presença Bono Vox, líder da banda irlandesa U2, Zucchero, roqueiro italiano e amigo de Pavarotti, e Joe Volpe, diretor do Metropolitan Opera de Nova York.
Às 10h15 (horário de Brasília), as portas pesadas da catedral onde, desde a noite de quinta-feira, está exposto o corpo de Pavarotti, se fecharam. Cerca de 800 pessoas puderam permanecer dentro da igreja.
Outras milhares se concentram nos arredores da Catedral e acompanham a cerimônia por meio de telões espalhados pelas principais praças. Nas ruas da cidade, lojas estampam fotografias do cantor e bandeiras pretas.
A cerimônia foi introduzida pela Ave Maria da ópera de Otello de Verdi, interpretada pela soprano búlgara e grande amiga de Pavarotti Raina Kabaivanska, que demonstrou muita emoção.
A última saudação musical a Pavarotti, programada para acontecer durante o funeral, será comandada pelo cantor Andrea Bocceli, por Kabaivanska e pelo flautista Andrea Griminelli, que serão acompanhados pelo Coral Rossini, no qual o tenor começou a cantar.
Último adeusEnquanto centenas de pessoas aguardavam numa imensa fila para dar seu último adeus a Pavarotti, cujo corpo foi velado na Catedral de Modena, as melhores árias de ópera cantadas pela tenor ecoavam pela praça principal da cidade durante os testes de som que eram feitos para os atos deste sábado.
Segundo o prefeito de Modena, nesta sexta-feira (7), cerca de 40 mil pessoas foram velar o corpo de Pavarotti, entre elas o presidente italiano, Giorgio Napolitano, que cumprimentou a irmã do tenor, Gabriella, a atual mulher, Nicoletta Mantovani, e as três filhas mais velhas dele, fruto do primeiro casamento.
Quem também passou pelo velório foi Alice, de 4 anos, filha de Pavorotti e Mantovani e que deixou um desenho na cabeceira do caixão do pai.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia