De cada cinco pessoas que baixaram "In rainbows", disco lançado online pelo Radiohead, duas pagaram pelo download. As informações foram divulgadas na segunda (5) pela comScore, empresa dedicada a pesquisas em internet. Em outubro, a banda desafiou o mercado fonográfico ao colocar na rede um álbum com preço a ser definido pelo comprador.
A pesquisa mostrou ainda que, durante os 29 primeiros dias do mês passado, o site para download de "In rainbows" recebeu 1,2 milhão de visitantes do mundo todo. A maioria baixou o álbum, mas apenas 38% escolheram pagar por ele - a média gasta foi de US$ 6.
Nos Estados Unidos, 40% dos fãs pagaram para baixar as músicas. Os ouvintes norte-americanos desembolsaram um pouco mais pelo sétimo disco do grupo de Thom Yorke: cerca de US$ 8. Do total de pagantes, 17% desembolsaram até US$ 4 pelas músicas, e 4% pagaram entre US$ 12 e US$ 20.
"Fiquei surpreso com a quantidade de downloads gratuitos", comentou Fred Wilson, parceiro da empresa Union Square Ventures. "Isso mostra que a maioria dos consumidores entende a música em formato digital como algo que deve ser gratuito e pelo qual não vale a pena pagar. É um grupo grande que não pode ser ignorado chegou a hora de criar novos modelos de negócios para atender a esse mercado."
Já o presidente da gravadora de artistas independentes TAXI, Michael Laskow, emite acordes dissonantes a respeito do assunto. "A questão, agora, é como os novos artistas vão conseguir usar esse modelo no futuro sem ter contado antes com o apoio de uma gravadora para construir uma base grande de fãs."
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