Deu a louca no Expo Trade, na COPMOP, no Ministério do Meio Ambiente e em quem interessar possa. Por partes, como manda a conferência da ONU. Desde o início do evento propagou-se que a feira com estandes, aberta à visitação de não participantes, ficaria até o dia 31 de março – último dia das reuniões. Tudo ia muito bem, com visitação de 3,5 mil pessoas por dia, praticamente o mesmo público dos dois encontros juntos. Mas eis que na quinta-feira foi um tal de escola perder a pequena viagem até Pinhais e o gostinho de dizer "eu fui".

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Barracas desarmadas antes da hora? O Expo Trade garante que, por contrato, a feira duraria até o dia 30. A imprensa e a prefeitura não foram avisadas que entre 30 e 31 existem 24 horas. Pior que isso: veio gente de Rondônia, Amazonas, Pernambuco para a feira de produtos sustentáveis, que também entrou em extinção antes de ser catalogada. Durou cinco dias. Depois dessa, nada como contar uma piada pronta – no lugar dos estandes sobre meio ambiente entrou uma feira de maquinário usado no corte e beneficiamento de madeira. Dava para ouvir o barulho da montagem enquanto 188 países tentavam acertar as contas com o futuro. Paciência. Biodiversidade, negócios à parte.

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