Em carta publicada no Facebook neste domingo (27), o cantor Lobão pediu “humildemente o perdão” de Caetano, Gil e Chico por ter sido, durante anos, “desonesto ao diminuir o talento” do trio.
Segundo ele, as críticas eram motivadas por “pura birra, competição, autoafirmação ou até, vá lá, uma discordância genuína quanto a princípios ideológicos, políticos e metodológicos”.
Lobão é crítico usual do governo petista, enquanto os três, em diferentes momentos, já apoiaram o partido.
No texto, Lobão conta que, enquanto assistia à participação de Caetano e Gil no programa “Altas Horas” (Globo), na noite de sábado (26), foi tomado por algo “muito possante, uma força estranha”, que despertou “carinho”, “amor” e “um enorme sentimento de parentesco” pelos dois. O mesmo aconteceu em relação a Chico, diz.
Em seguida, citando um “momento grave de colapso de governo, de ódio generalizado”, sugere uma conversa “como pessoas crescidas que estão nessa luta por um Brasil mais justo, cada um a sua maneira”.
Deixando de lado seu tom ácido, Lobão diz ainda estar aberto a “cooperar com humildade e dedicação por um Brasil melhor”, e rechaçou “conflitos, convulsões sociais e revoluções”.
Sobre a carta, Lobão afirmou à Folha de S.Paulo que se trata de “um jogo altamente sofisticado” e que o trio está “prensado”. “Se não falarem nada, ficará mal. Se falarem contra, será horrível. Se falarem a favor, pode até ser que dominem a cena como os novos caciques, mas deixa eles (sic).”
Acrescentou que as pessoas estão com “ódios irreconciliáveis” e que, como artistas que têm “penetração muito forte no emocional das pessoas, não podemos continuar com isso [a desavença]”.
Por que a direita brasileira vê na eleição de Trump um impulso para o seu plano em 2026
Bolsonaro prevê desafios para Lula, seja com vitória de Trump ou Kamala; assista ao Entrelinhas
Trump e Kamala empatam na primeira urna apurada nas eleições dos EUA
As eleições nos EUA e o antiamericanismo esquerdista
Deixe sua opinião