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A notícia da morte de Michael Jackson, por volta das 19 horas (horário de Brasília) de quinta-feira (25), causou uma pane emergencial no Google. Com a curiosidade gerada sobre o rei do pop, milhares de pessoas digitaram as palavras "Michael Jackson" na busca do site ao mesmo tempo. O sistema operacional da rede reconheceu o fato como um ataque cibernético, "um vírus", definiu Bernardo Costa, diretor multimídia da agência curitibana Go2nPlay Studios, especializada em internet.
O Google bloqueou as palavras "Michael Jackson" e os usuários que procuravam informações sobre o astro recebiam uma mensagem de um possível vírus na rede. "É um ato automático de proteção do Google, independente da situação", afirmou Costa. Após 50 minutos, os operadores do site reorganizaram o sistema, liberando às pessoas a procura por notícias sobre Jackson.
Ao pesquisar no Google por "Michael Jackson", cada internauta pode receber até 460 milhões de respostas. Por volta das 22 horas desta sexta-feira (26), o sistema de buscas do site sinalizava mais de 78 milhões de resultados. Para Costa, a pane foi uma resposta natural dos internautas, "afinal é para isso que serve a ferramenta de notícias em tempo real, ainda mais quando o assunto envolve um ícone pop".
O Twitter também sofreu com a notícia da morte do astro. O microblog ficou fora do ar após ter seus servidores bombardeados por usuários comentando sobre RIP MJ (Descanse em paz, Michael Jackson, em inglês). "Entre todos os assuntos comentados no Twitter na quinta-feira, 15% eram só sobre Michael Jackson", afirmou Costa.
O "boom" dos 140 caracteres disponíveis para deixar comentários chegou a mais de 110 mil usuários por hora. Algo semelhante aconteceu durante as notícias de manifestações no Irã, na última semana.
Outros sites de notícias também ficaram fora do ar por alguns minutos por causa da grande procura por notícias. "O próprio site de celebridades TMZ, que foi o primeiro a noticiar a morte de Jackson, não aguentou o número de acessos e parou de funcionar".
O site do jornal Los Angeles Times, o principal da região da Califórnia, nos Estados Unidos, também enfrentou problemas de navegação e divulgou que no momento da confirmação da morte de Jackson mais de dois milhões de pessoas acessaram o site, informaram agências internacionais.
Mídias sociais
Nesta sexta-feira (26), a comoção dos fãs pela morte de Michael Jackson foi assunto principal nas mídias sociais como Twitter e Facebook. No microblog, a atualização de mensagens dobrou e nos 10 tópicos mais comentados, seis eram sobre o artista: "MJs", "RIP MJ", "#michaeljackson", "RIP Michael Jackson" e "Thriller". O Facebook, em menos de 24 horas, registrou usuários triplicarem suas atualizações com o nome de Michael Jackson em seus perfis.
Já uma comunidade do Orkut, site de relacionamentos com maior número de usuários brasileiros, mais de 175 mil fãs se uniram em luto por Michael Jackson. Um tópico de discussão contava com mais de 14 mil postagens de mensagens fúnebres um dia após a morte do artista.
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