Uma outra facção pode se juntar à Igreja Católica e à Opus Dei nas críticas do filme "O código da Vinci" (veja trailer), lançado nesta semana no Festival de Cannes, onde arrancou gargalhadas dos críticos: os fãs do livro de Dan Brown que inspirou a produção.
O jornal americano "Boston Globe" listou cinco pontos da adaptação para a tela que não combinam com o best-seller. As cinco diferenças entre o livro e o filme estrelado por Tom Hanks e Audrey Tautou são relativas aos seguintes personagens:
1 - Andre Vernet: O executivo do Banco de Zurique não é, no filme, um antigo amigo do morto que desenrola a trama de mistério, o que torna suas ações um tanto quanto sem motivação.
2 - Bezu Fache: Ele é avisado da suposta culpa de Robert Langdon pelo crime por causa de uma festa inesperada no filme; no livro, seus motivos são obscuros.
3 - Silas: O monge enviado pela Opus Dei para ocultar o segredo da descendência de Cristo na base dos assassinatos tem sua história contada em detalhes no livro, que ocupam cinco páginas. No filme, a biografia do vilão toma 30 segundos de um flashback cuja edição torna esta parte da história incompreensível para quem não leu o romance de Dan Brown.
4 - A Biblioteca do King's College: O script cortou simplesmente a cena em que Langdon (Tom Hanks) e Sophie (Audrey Tautou) pesquisam no local dados sobre o criptex que todos perseguem na história. No filme, a pesquisa é muito mais simples e high-tech: é feita via Google e ainda em um celular.
5 - Rosslyn Chapel: A família de descendentes de Cristo cresceu na tela e virou um grande clã. E não fica claro se Jacques Sauniere é ou não o avô de Sophie.
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