O escritor José Saramago, prêmio Nobel de Literatura em 1998 e um dos maiores escritores vivos da língua portuguesa, aderiu à campanha do Greenpeace e pediu pessoalmente a suas editoras em todo o mundo que seguissem normas ambientalmente adequadas para produzir sua nova obra. Pela primeira vez no Brasil, um livro é impresso em papel e gráfica certificados pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal). O lançamento mundial da nova obra de Saramago, "As intermitências da morte", está marcado para o dia 27 de outubro.

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- Apesar do grande estímulo cultural que nos presta, a indústria editorial consome avidamente papel cuja produção estimula a destruição das florestas. Isso representa uma perda irreparável para o mundo. Iniciativas como a de José Saramago são provas de respeito, não apenas ao meio ambiente, como a todos nós - disse Rebeca Lerer, ativista do Greenpeace.

A Companhia das Letras, editora de Saramago no Brasil, cumpriu todas as recomendações do FSC, desde o cuidado com a escolha do papel até a gráfica certificada onde a obra foi impressa.

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- O lançamento deste primeiro livro com o selo FSC é uma evolução muito importante para o mercado editorial brasileiro. Pretendemos fazer mais lançamentos certificados e, por nossa posição no mercado, acredito que influenciaremos outras editoras a fazer o mesmo - afirmou Elisa Braga, diretora de produção da Companhia das Letras.