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Kiss se apresenta nesta terça-feira na Pedreira Paulo Leminski | Divulgação/
Kiss se apresenta nesta terça-feira na Pedreira Paulo Leminski| Foto: Divulgação/

Quando abrirem os portões da Pedreira Paulo Leminski às 16 horas desta terça-feira (21), os milhares de fãs do Kiss que devem lotar o espaço poderão se sentir parte da história.

O primeiro show em Curitiba da lendária banda americana, além de reforçar a posição da cidade no mapa dos grandes shows internacionais, vai celebrar os últimos 40 anos do rock.

Desde que foi fundada na primeira metade dos anos 1970, o Kiss esteve em evidência. Por sua música, poderosa e competente, e por ter sido, talvez, a banda com o maior apelo visual desde então. Essas duas facetas estarão hoje à mostra para os fãs que vão enfrentar obstáculos como a previsão de mau tempo e ingressos a preços salgados para ver os músicos que, sem um pingo de modéstia, se definem como o “maior espetáculo da Terra”.

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Se levarmos em conta os repertórios que o Kiss vem apresentando na turnê pela América Latina, em cidades como Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia), o setlist em Curitiba deve seguir um roteiro que privilegia clássicos e abre com dois petardos: “Detroit Rock City” (do álbum Destroyer, de 1976) e “Creatures of the Night” (do álbum homônimo, de 1982).

Vários outros hits, como “I Love It Loud”, “Lick It Up” e o fim apoteótico com o hino “Rock And Roll All Nite”, também são apostas certas.

Em entrevista à Gazeta do Povo no mês passado, o baterista Eric Singer, que entrou na bada pela primeira vez em 1991, afirmou que gosta de tocar o material antigo do Kiss por que, antes de tudo, era um fã da banda.

“Eu vi uma turnê do Kiss na minha cidade natal em 1975 e desde então virei grande fã da banda. Não tenho nenhum problema em tocar esse material anterior à minha entrada, adoro essas músicas. Mas também acho que nós conseguimos produzir muita coisa boa juntos”, diz Singer.

O baterista, porém, destacou o lado estético e visual da apresentação como a parte fundamental do concerto, o grande diferencial da banda no showbiz.

“O Kiss é ópera, teatro, performance, cinema. E rock-and-roll, claro. Tudo ao mesmo tempo”, diz. “Nada se compara a um show do Kiss.”

Criada em um universo que misturava o glitter rock de bandas como New York Dolls à estética proto-punk das gangues urbanas de Nova York do começo dos anos 1970, as identidades secretas criadas para os membros da banda misturam elementos do teatro japonês a outros de super-heróis de revistas em quadrinhos.

Esses personagens cativam os fãs e conversam perfeitamente com a cenografia cheia de pirotecnia e efeitos especiais que os curitibanos poderão experimentar pela primeira vez.

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