O diretor Michael Moore informou ao Departamento do Tesouro americano que a viagem que fez a Cuba e lhe valeu uma investigação do governo não teve nada de ilegal.

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"Acho que a decisão de abrir esta investigação é o mais recente exemplo dos abusos da Administração Bush (motivados) por razões pura e simplesmente políticas", rebate o documentarista na carta publicada em seu site.

O documento assinado por Moore é destinado a Henry Paulson, o responsável pelo Departamento do Tesouro, órgão que notificou o cineasta da investigação.

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No comunicado do governo, Moore é intimado a fornecer uma série de dados sobre a viagem que fez a Cuba em fevereiro deste ano para as filmagens de "Sicko", seu projeto mais recente.

As autoridades suspeitam que o diretor tenha violado o embargo imposto a Cuba em 1962.

"Não violei a lei nem tenho nada a esconder", acrescenta a carta de Moore, que pede ao governo que abandone a investigação e dedique seu tempo a "ajudar os verdadeiros heróis do 11 de setembro".

O cineasta se refere aos protagonistas de seu novo filme, que trata de voluntários que trabalharam nos resgates dos ataques de 2001 e que agora, depois de terem ficado doentes, tentam ser tratados por médicos cubanos.

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