“Democracia” foi um termo bastante usado na noite de terça (23), nos discursos dos vencedores da 28ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo.
Marco França, vencedor de melhor música ao lado de Babaya por “A Tempestade”, por exemplo, bradou: “Viva a tempestade, viva a calmaria e viva a democracia.”
Apesar da recepção calorosa à fala de França, os dois grandes nomes da noite foram Antunes Filho, que recebeu homenagem por sua trajetória, e Tarcísio Meira, eleito melhor ator por “O Camareiro” e aplaudido de pé. A peça será apresentada em Curitiba, no Guairão, no dia 8 de abril (veja mais informações no Guia).
Maria Luísa Mendonça, que conquistou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte na semana passada, venceu como melhor atriz por “Um Bonde Chamado Desejo”. A peça de Tennessee Williams também deu a Rafael Gomes o prêmio de melhor diretor e a André Cortez, o de melhor cenário. O espetáculo está na Mostra Oficial do Festival de Curitiba, mas os ingressos já estão esgotados.
Vinicius Calderoni, de “Arrã”, foi escolhido o melhor autor. Beth Filipecki e Renaldo Machado levaram melhor figurino por “O Camareiro”. O escolhido em iluminação foi Wagner Pinto, por “A Máquina Tchekhov”. Já o prêmio de inovação ficou com o Núcleo de Dramaturgia do Sesi-SP.
Veja a lista completa dos ganhadores:
Vinicius Calderoni por “Ãrrã”
Rafael Gomes por “Um Bonde Chamado Desejo”
Tarcísio Meira por “O Camareiro”
Maria Luisa Mendonça por “Um Bonde Chamado Desejo”
André Cortez por “Um Bonde Chamado Desejo”
Beth Filipecki e Renaldo Machado por “O Camareiro”
Wagner Pinto por “A Máquina Tchekhov”
Babaya e Marco França por “A Tempestade”
Núcleo de Dramaturgia do Sesi-SP
Antunes Filho pela construção de um teatro transformador e por seu papel na formação de profissionais do teatro.