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Funcionário de carreira do BB, Alexandre Abreu entrou no banco em 1986 como escriturário na agência de Cariacica (ES) | Wilson Dias/ABr
Funcionário de carreira do BB, Alexandre Abreu entrou no banco em 1986 como escriturário na agência de Cariacica (ES)| Foto: Wilson Dias/ABr

Com a transferência do comando do Banco do Brasil para a Petrobras, começou uma verdadeira corrida aos cargos no BB. Nada menos que nove vagas de executivos da maior instituição financeira do país (em valor de ativos) estão ou devem ficar abertas em breve e despertam a cobiça de funcionários de carreira e aliados políticos. As duas mais importantes podem ser anunciadas ainda nesta terça-feira (9).

Como o ex-presidente Aldemir Bendine encarou o desafio de comandar a Petrobras, o ex-vice-presidente de Varejo, Alexandre Abreu, subiu na hierarquia. Seu lugar ficou vazio.

Bendine ainda carregou o vice-presidente de Finanças Ivan Monteiro com ele. Daí, são duas vice-presidências que já estão acéfalas. Esses dois postos poderiam ser preenchidos ainda nesta segunda (9) na reunião do conselho de administração da instituição. Outras mudanças serão feitas depois.

Mais dois executivos têm tempo de casa para pedir a aposentadoria: Robson Rocha (Gestão de Pessoas e o único filiado ao PT) e Geraldo Dezena (Tecnologia).

Nos corredores da instituição há, ainda, os comentários de que o vice-presidente de governo, Valmir Campelo, poderia deixar o posto, já que a função - extremamente poderosa e desejada no passado - está esvaziada.

Com a ascensão de Abreu e o fim da novela sobre quem passaria a comandar o banco público, outros cargos fora da diretoria também devem ter uma definição.

Outras três cadeiras atiçam a ambição de funcionários do BB: as presidências da Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) e da Cassi (o plano de saúde dos bancários). Desde o fim do ano passado, outro cargo importante está vago: a poderosa diretoria de marketing.

Articulação

Alguns nomes de petistas começaram a circular para ocupar as duas vice-presidências que já estão sob a batuta do partido. No entanto, quem acompanha de perto as articulações diz que nada foi fechado.

"Agora, é a hora de ver se o banco está mesmo blindado contra indicações políticas. Nos últimos anos, elas reduziram bastante, mas nunca acabaram", contou uma fonte de governo.

Abreu tem um perfil menos político que seu antecessor Bendine. O novo presidente do BB, entretanto, costuma atender os pedidos feitos pelo Palácio do Planalto. Aliás, cresceu por causa disso.

Em 2012, seu nome passou a ser cotado para substituir Bendine depois de ter criado o programa "Bom Pra Todos" em resposta ao pedido da presidente Dilma Rousseff para forçar redução do custo financeiro do país.

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