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"Não podemos permitir é que haja uma onda de crise, porque a crise contagia. Precisamos levantar a cabeça e procurar sair dela da melhor maneira possível", alerta Alencar | Antonio Cruz/ABr
"Não podemos permitir é que haja uma onda de crise, porque a crise contagia. Precisamos levantar a cabeça e procurar sair dela da melhor maneira possível", alerta Alencar| Foto: Antonio Cruz/ABr

O presidente em exercício José Alencar voltou a criticar as taxas de juros praticadas no País. Segundo ele, "isso está errado e tem de mudar". Em seguida, Alencar falou que a economia do País é sólida, que o governo está preparado para enfrentar a crise, está consciente de que ela é grave e pode afetar o Brasil como a todos os países. "Não podemos permitir é que haja uma onda de crise, porque a crise contagia. Precisamos levantar a cabeça e procurar sair dela da melhor maneira possível", declarou, reiterando que o Brasil está numa situação tranqüila. Segundo ele, os sistemas financeiros estão muito bem estruturados e a alavancagem praticada no Brasil é muito mais baixa do que as praticadas nos Estados Unidos e Europa.

Alencar ressaltou ainda que o Brasil tem condições de sair da crise. Questionado sobre quem estaria com a razão em relação à questão dos juros - se o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ou o ministro da Fazenda, Guido Mantega -, Alencar riu e respondeu: "ninguém sabe o que eu vou responder, não é?", disse ele, que passou a defender a redução das taxas de juros. "Eu nunca fiz qualquer tipo de crítica ao trabalho do Copom. O que eu falo é muito acima disso. É questão de regime de juros no Brasil. A taxa básica no Brasil é várias vezes superior à taxa básica real média do mundo. Não tem de estar nesse patamar. Isso tem de mudar", disse.

Alencar acrescentou que essa mudança exige não apenas a discussão se deixa no patamar que está, se cai 0,25 ponto percentual (pp), se cai 0,50 pp, ou se sobe 0,25 pp. "Não é isso. Temos de romper o regime de juros no Brasil para trazer o patamar de juros ao patamar internacional, porque o Brasil é hoje um país de primeiríssimo mundo e não é um país que possa ser tratado desta forma. Precisa praticar taxas de juros compatíveis com a grandeza que possui no campo econômico e político", disse. O presidente em exercício participou da abertura do seminário Internacional de Planejamento Territorial, no Hotel Gran Bittar, em Brasília.

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