O dólar registrou uma forte queda no pregão desta segunda-feira (13), uma semana após o pânico nos mercados, que havia feito a cotação da moeda americana ultrapassar a marca de R$ 2,30.

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Ao final do dia, a divisa dos EUA registrou desvalorização de 7,30% frente ao real e recuou para o patamar de R$ 2,145.

O principal fator que ajudou a acalmar os investidores foi o anúncio de uma série de medidas financeiras em diversos países para tentar conter a crise financeira global. No domingo, países da zona do euro se comprometeram a ajudar bancos. Medidas similares foram anunciadas durante o final de semana por Portugal, Noruega e Emirados Árabes.

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Já nesta segunda, a Grã-Bretanha anunciou a injeção de US$ 63 bilhões em três instituições. Na Alemanha, o plano deve alcançar 470 bilhões de euros. A França anunciou que no total vai disponibilizar 360 bilhões de euros para socorrer seus bancos, enquanto na Espanha o valor da ajuda será de 100 bilhões de euros.

No Brasil

Também influiu no forte recuo do dólar uma nova intervenção do Bqanco Central (BC), que no início da tarde desta segunda fez mais um leilão de "swap" cambial. Na transação a autoridade monetária vendeu aproximadamente US$ 494,5 milhões em contratos com ajuste periódico.

Além disso, o BC informou nesta segunda que vai injetar mais R$ 100 bilhões no mercado, por meio de um programa de liberação de todos os depósitos compulsórios sobre depósitos a prazo, cuja alíquota é de 45%, sobre depósitos interfinanceiros (leasing) e sobre a alíquota adicional de 5% de depósitos à vista e a prazo.

No entanto, as ações do BC já cobram seu preço: as reservas internacionais brasileiras já começaram a apresentar queda por conta das vendas de dólares. As reservas recuaram de US$ 206,3 bilhões, na quinta-feira (9), para US$ 204,8 bilhões na última sexta-feira (10). Ou seja, um recuo de US$ 1,44 bilhão.

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