O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo, mas tem um dos ambientes empresariais mais hostis. Mudar esse quadro também depende da ação dos homens públicos, incluindo os deputados estaduais. A avaliação do gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, foi feita no encontro da União Nacional dos Legislativos Estaduais, realizado em Curitiba (PR). O encontro tem o apoio do Sebrae e busca ampliar a implantação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa no País.
Bruno Quick detalhou os principais benefícios da Lei na garantia do ambiente favorável aos micro e pequenos empreendimentos e nos impactos disso no desenvolvimento das cidades. Ele defendeu a inclusão do tema 'desenvolvimento pautado nas micro e pequenas empresas' entre as prioridades de governo, junto com saúde, educação, segurança e infra-estrutura. Para ele, os deputados estaduais são fundamentais nesse processo.
"Os deputados têm potencial para sensibilizar o poder público a colocar esse novo modelo de desenvolvimento em prática", disse. Para ele, esse novo modelo de desenvolvimento requer "união suprapartidária". Quick exemplificou a importância desse envolvimento, explicando que "ainda falta a lei ser regulamentada em 12 Estados e em 4 6 mil municípios".
O presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequenas Empresas no Congresso Nacional, Cláudio Vignatti, lembrou que, além das regulamentações, é preciso que a lei seja praticada e que os seus benefícios cheguem aos empreendedores, o que reforça a necessidade do envolvimento dos parlamentares.
"Criar um ambiente favorável para essas empresas também passa pelas assembléias legislativas" disse incentivando a criação de frentes parlamentares estaduais pelo País. Ele lembrou a importância da ação parlamentar na Câmara e no Senado para aprovar a Lei e a necessidade do envolvimento dos parlamentos estaduais para que ela saia do papel. Trata-se, avalia, de contribuir para o desenvolvimento local e geração de emprego.
"A ação dos deputados é importante porque é na esfera estadual que temos a maior incidência da carga tributária e que segura o processo de desenvolvimento das micro e pequenas empresas" resumiu o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Paraná, Jefferson Nogaroli.
A ação em favor da Lei, entende, significa incentivar a criação de "condições para que as pessoas possam produzir, vender, gerar emprego e distribuir renda". Para Nogaroli, mais do que regulamentar a Lei, difícil é colocá-la em prática, por isso a necessidade da participação e união de todos, especialmente dos parlamentares.
Serviço: Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7138 e 2107-9362 www.agenciasebrae.com.br
- Banco do Brasil aumenta participação no mercado de previdência privada
- Concurso público do MP-PR oferece remuneração entre R$ 914 e R$ 5.258
- Fim da recessão nos EUA reaviva euforia e Bovespa dispara
- Venda de importados será maior neste Natal, diz Abras
- Dólar tem forte queda no dia e fecha cotado a R$ 1,731
- Venda de supermercados sobe 6% ante setembro de 2008
- Investimentos na indústria ainda não se recuperaram
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Com Lula, fim de ano tem picanha mais cara dos últimos 18 anos
Justiça ou vingança? Alexandre de Moraes é acusado de violar a lei; acompanhe o Entrelinhas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast