A Azul deixará de operar no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, a partir do dia 4 de abril, anunciou a companhia nesta quarta-feira (17). Em nota, a empresa atribuiu o fim das atividades ao “cenário econômico desafiador observado atualmente no Brasil”.
Hoje, a Azul realiza 12 pousos e decolagens diários durante a semana na Pampulha, além de dois voos aos sábados e quatro aos domingos, segundo a Infraero. As rotas incluem Rio de Janeiro e Campinas.
Apesar de a Azul operar mais da metade (60%) de todos os voos regulares no aeroporto da Pampulha, a saída da companhia não terá grande impacto no local, segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), já que a maioria das operações realizadas no aeroporto são de voos não regulares, como fretados, executivos e táxis aéreos. Em 2015, o aeroporto recebeu 42.763 voos não regulares e apenas 8.039 voos comerciais, segundo a Infraero.
A Infraero diz que, apesar de a pista ter capacidade para pouso e decolagem de aviões maiores, o local só está autorizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a receber aeronaves de médio porte que realizam rotas domésticas, com capacidade para cerca de 70 passageiros.
Por meio de sua assessoria, a Azul afirmou que continuará avaliando a demanda do mercado e que tem interesse em retomar as operações caso seja viável financeiramente.
As outras companhias aéreas que operam voos regulares no aeroporto da Pampulha são a Passaredo e a FlyWays, que iniciou as operações no último 28 de dezembro.
Passageiros que já compraram passagens para viagens após 4 de abril serão reacomodados em outros voos da companhia no aeroporto internacional de Belo Horizonte (Confins) ou ressarcidos.
A Azul afirma ainda que os colaboradores que atuam na Pampulha terão a opção de ser realocados em outras cidades nas quais a empresa atue. As operações de manutenção no hangar localizado no aeroporto da Pampulha continuarão normalmente, acrescentou a aérea.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast