O Banco Central (BC) reduziu a projeção de crescimento da economia, este ano, de 2,5% para 2,3%. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Banco Central, no Relatório Trimestral de Inflação.
O BC também divulgou a projeção para o crescimento do PIB em quatro trimestres encerrados em setembro de 2014, que também ficou em 2,3%.
De acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que calcula o PIB, houve queda de 0,5% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. O PIB totalizou R$ 1,21 trilhão no período de julho a setembro, segundo dados divulgados no último 3.
BC projeta inflação de 5,6% em 2014
A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 5,8%, este ano. Essa é a mesma estimativa divulgada em setembro. Para 2014, a estimativa para a inflação passou de 5,7% para 5,6%. Em 2015, a previsão é que a inflação fique em 5,4%.
Essas projeções são do cenário de referência, elaborado com base na taxa básica de juros, a Selic, no atual patamar (10% ao ano) e o dólar a R$ 2,35.
O BC também divulga estimativas do cenário de mercado, em que são usadas projeções de analistas de instituições financeiras para a taxa Selic e câmbio. Nesse caso, a inflação, este ano, também deve ficar em 5,8%, este ano. Para 2014, a estimativa também foi ajustada de 5,7% para 5,6%. Em 2015, a inflação cai para 5,3%, de acordo com esse cenário.
Todas as estimativas para a inflação estão acima do centro da meta, que é 4,5%, e têm margem de dois pontos percentuais. Ou seja, o limite superior é 6,5%. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação. O principal instrumento que influencia a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa Selic. Com a alta da inflação no país, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumentou a taxa Selic seis vezes seguidas este ano. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
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