O Banco Mundial propôs neste sábado (8) a expansão fiscal como alternativa para amenizar os efeitos da crise financeira internacional.

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Em entrevista depois da conclusão dos trabalhos de hoje da reunião do G20, grupo das maiores economias do mundo, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, elogiou os ajustes feitos nas economias emergentes, mas disse que, agora, os governos devem gastar, especialmente nas áreas social e de infra-estrutura.

Com relação a um dos principais temas da reunião, que é a regulação dos mercados financeiros, Zoellick, que participou de todos os debates do encontro neste sábado, disse que praticamente todos os países concordaram que é necessário algum tipo de regulação.

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Ele, no entanto, considera difícil que os países concordem em repassar esta responsabilidade para um órgão supra-nacional, como proposto recentemente pela Holanda e também sugerido, em ocasião anterior, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O encontro do G20 reúne até domingo (9), em São Paulo, os ministros da área econômica e os presidentes de bancos centrais e é preparatório para a reunião dos chefes de Estado, no próximo dia 15, em Washington.

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