A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a fechar em forte alta nesta quinta-feira (30), registrando a terceira valorização seguida. O índice Ibovespa subiu 7,47% no dia, fechando aos 37.448 pontos. O mercado foi influenciado pela manutenção dos juros no Brasil, anunciada na noite da véspera, e pelo PIB melhor que o esperado nos Estados Unidos.
O dólar registrou a quarta queda seguida e fechou a R$ 2,10
O volume financeiro negociado nesta quinta-feira foi superior a R$ 5,2 bilhões. O índice Ibovespa, com as três altas seguidas, teve valorização de 18,95% na semana, apesar da queda de 6,5% registrada na segunda-feira (27). Desta forma, as perdas no ano, que já contabilizaram 54%, foram reduzidas a 41,38%.
Entre as maiores altas, destacaram-se Aracruz e Klabin, ambas com valorização superior a 20%. Os papéis da companhia aérea Gol também se recuperaram, subindo mais de 15%. Entre as "blue chips", a Petrobras e a Vale registraram altas de mais de 6%.
PIB e juros
O recuo de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre deste ano foi divulgado pouco antes da abertura dos mercados, no fim da manhã. O dado foi positivo, uma vez que, diante da crise, a maioria dos analistas projetava queda maior, de 0,5%.
O mercado também reflete as decisões sobre as taxas de juros do Brasil, tomada na quarta-feira. Por aqui, o Banco Central decidiu, diante da crise financeira internacional e dos sinais de recessão nas principais economias do mundo, manter inalterada em 13,75% a taxa básica de juros da economia.
Mercados externos
Nos Estados Unidos, o dia foi positivo. Perto do fim do pregão, o índice Dow Jones registrava alta de mais de 2%.Na Europa, o dia também foi de otimismo: os principais índices fecharam em alta. Tanto Londres quanto Frankfurt tiveram alta de mais de 1% nesta quinta-feira.
Na Ásia, o dia foi de euforia nos mercados, que lucraram alto. O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio registrou lucro de 9,95%, após ganhar 7,74% na quarta (29) e 6,41% na terça (28), reduzindo as perdas dos investidores durante este período de crise financeira global. Já o mercado de Xangai subiu 2,56%.