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Se sair Mantega, entra quem?

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Na semana passada, o britânico Financial Times sugeriu a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A troca por alguém com visões pró-mercado "faria maravilhas", argumentou o jornal.

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A sugestão foi rechaçada em carta irônica do ministro das Comunicações, Thomas Traumann. Com razão, ele lembrou que o Brasil tem uma taxa de desemprego perto das mínimas históricas e volumosas reservas internacionais, que põem sob suspeita a tese de que o país é dos mais frágeis. Mas, estranhamente, Traumann também elencou como méritos brasileiros as "taxas de inflação abaixo de 6%" e o "crescimento econômico de 2,3%" em 2013.

Como se vê, há exageros de parte a parte. Mas, na remota hipótese de que Mantega realmente perca o cargo, quem entraria em seu lugar? Quem executaria a estratégia econômica do governo Dilma?

É de se perguntar se há alguma. O governo ainda acredita na "nova matriz econômica", com mão firme do Estado? Ou agora leva a sério o "tripé macroeconômico" herdado de FHC? Ainda aposta em criar empresas "campeãs mundiais" com bilhões de reais em crédito barato do BNDES? Ou largou o projeto porque a dívida pública aumentou e as agências de risco grasnaram? E as concessões de infraestrutura, sempre estiveram nos planos? Então por que demoraram tanto?

Mais parece que, desde o início, o principal método foi o clássico "tentativa e erro". E que Mantega foi muito menos mentor intelectual que um executor das ideias (e mudanças de ideias) vindas do gabinete presidencial. Se for assim, pouco importa quem seja o ministro da Fazenda. O governo continuará acertando e errando ao sabor das circunstâncias.

Curitiba é mais cara...

A empresa Ecobenefícios, especializada em cartões-convênio, fez um levantamento sobre o preço médio cobrado em bufês por quilo, pizzarias e churrascarias em Curitiba, na Serra do Mar e no litoral. E constatou que quem passar o carnaval na capital gastará mais com a alimentação.

Segundo a pesquisa, a Serra tem os preços mais baixos no bufê (R$ 27,35, contra R$ 34,48 no litoral e R$ 35,75 em Curitiba) e na pizzaria (R$ 21,48, abaixo dos R$ 29,93 cobrados na capital e R$ 35 no litoral). O litoral tem o churrasco mais barato – sai por R$ 28,90, enquanto na Serra custa R$ 57,50 e, em Curitiba, R$ 58,90.

...mas o Litoral está desanimado

Ainda que a refeição esteja mais em conta, o povo não se mostra muito animado em descer a Serra no carnaval. Até sexta-feira, apenas 40% dos 3 mil leitos das pousadas e hotéis do litoral do Paraná haviam sido reservados para o feriadão, segundo o sindicato do setor. A esperança dos empresários é que, com tempo bom, a ocupação chegue a 70%.

Creches de plástico

A MVC, de São José dos Pinhais, ganhou licitação para construir três creches no estado do Rio de Janeiro, com 1,2 mil metros quadrados cada. A empresa, antes especializadas em peças de plástico de engenharia para o setor automotivo, avança rapidamente na venda e montagem de sistemas construtivos. No ano passado, ganhou concorrência para entregar 1.050 creches em nove estados até o fim deste ano.

O "Wall System" da MVC é feito de painéis de composto plástico e fibra de vidro, que substituem as paredes de alvenaria. O sistema é o principal responsável pelo salto nas receitas da empresa, que em 2013 cresceram 78%, chegando a R$ 272 milhões. A perspectiva para este ano, quando será entregue a maioria das creches encomendadas em 2013, é de faturamento na casa do bilhão.

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