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A Gol registrou o oitavo prejuízo trimestral seguido nos últimos três meses do ano passado. A empresa reduziu a perda em 95,7%, para R$ 19,3 milhões entre outubro e novembro de 2013.

No acumulado do ano, o prejuízo da segunda maior empresa aérea do Brasil ficou em R$ 724,6 milhões, 52,1% abaixo do registrado em 2012.

O resultado indica uma continuidade da recuperação da Gol, que já no terceiro trimestre havia registrado um recuo nas perdas em cerca de 35%.

A Gol projeta para este ano queda de até 3% na oferta de assentos no mercado doméstico, apesar da realização da Copa do Mundo de futebol no Brasil. Também prevê crescimento de até 8% no mercado internacional.

"O cenário macroeconômico para o ano de 2014 se demonstra ainda mais desafiador com o preço do combustível superior a 2013 e a desvalorização do real frente ao dólar, mantendo a pressão dos custos", afirmou a Gol no balanço.

Os resultados recentes da empresa vêm recebendo impulsos de aumento de preços de passagens e redução de custos depois que a empresa cortou voos e reduziu funcionários em 2013.

O indicador de preços de passagens aéreas teve alta de 19% no quarto trimestre, sobre um ano antes, enquanto a receita por passageiro teve alta de 27%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves (Ebitdar), uma referência de geração de caixa somou R$ 552 milhões de reais no quarto trimestre, ante número negativo em R$ 43,7 milhões de reais no quarto trimestre de 2012.

A Gol informou ainda que no acumulado de 2013, o Ebitdar somou R$ 1,5 bilhão de reais, "maior nível histórico da companhia".

A receita líquida somou R$ 2,728 bilhões, alta de 28,7% na comparação anual, influenciada pelo avanço nos preços e pelo aumento na taxa de ocupação.

Embora a Gol tenha registrado recuo de 3,5% nos custos e despesas operacionais em 2013, no trimestre houve alta de 3,6%, comparando com o quarto trimestre de 2012. Considerando apenas os gastos com combustível de aviação, que tem pressionado os resultados da empresa, houve recuo de 3,5% no acumulado de 2013.

A posição da caixa da empresa terminou 2013 em nível recorde de R$ 3 bilhões, ou 34% da receita líquida do ano passado. Enquanto isso, a dívida líquida caiu quase 30%, para R$ 2,54 bilhões.

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