A operadora de telefonia móvel Unicel lançará comercialmente seus serviços na região metropolitana de São Paulo no dia 8 de setembro deste ano. A operadora vai se apresentar ao mercado com a marca Aeiou e venderá somente chips pré-pagos, e não aparelhos. Antes do lançamento comercial, a empresa fará um teste, a partir da sexta-feira da semana que vem (dia 15), com um público de 10 mil pessoas. Segundo a operadora, esses novos assinantes terão direito a um crédito de R$ 35,00 para experimentar o serviço.
A Aeiou quer conquistar o público jovem urbano. Para isso, abrirá uma loja conceito na Vila Madalena, bairro boêmio de São Paulo. O chip não tem custo, mas para solicitá-lo é exigido um crédito de no mínimo R$ 20,00 em minutos. O valor da recarga deve ser acima de R$ 15,00.
Caso o cliente não utilize todo o crédito adquirido, poderá resgatá-lo em dinheiro ou transferi-lo para outro assinante Aeiou. Segundo a operadora, o crédito nunca expira.
A nova prestadora de telefonia celular vai disputar espaço em São Paulo com as operadoras Vivo, Tim, Claro e, a partir de outubro, com a Oi.
Histórico
O recebimento da autorização para a Unicel operar em São Paulo foi conturbado. Em fevereiro de 2007, a Unicel foi a única a fazer uma proposta, no valor de R$ 93,8 milhões, pelo direito de explorar o serviço celular na região metropolitana de São Paulo.
Porém, ao se recusar a depositar uma garantia de 10% do valor mínimo da outorga, como previa o edital, a empresa, que insistia em antecipar 1% do montante, baseada na Lei das Licitações, acabou desqualificada. Ela recorreu da decisão e recebeu do conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 13 de junho, o aval à autorização para que passe a fornecer seus serviços.
O empresário José Roberto Melo da Silva tem 51% das ações da Unicel, que recebeu de investidores estrangeiros a primeira injeção de recursos. No começo deste ano, a Hits Telecom, dona da Qanawat, operadora móvel da Arábia Saudita que também tem empresas na África, entrou para o capital da empresa brasileira. O investidor ficou com 49% de suas ações por um valor não revelado.
Em 2007, a Gol chegou a negociar compra de parte da Unicel, mas o acerto fracassou. A empresa de aviação planejava ficar com 45% da operadora de telefonia móvel por um valor próximo de US$ 50 milhões, segundo fontes declararam à época.
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