O aquecimento do mercado imobiliário e a perspectiva da chegada de novos investimentos por causa da Copa do Mundo devem fazer com que os próximos anos sejam de trabalho intenso para os arquitetos do estado. E isso não se refere apenas a projetos dentro do Paraná, mas também a contratos que estão sendo firmados em outros locais, especialmente em Santa Catarina e São Paulo. Há escritórios que também prospectam clientes fora do país, como o Dória Lopes Fiuza, que tem projetos de grande porte em Angola. "Hoje os arquitetos que se formam no Paraná encontram mercado de trabalho aqui. O nosso principal desafio agora é fazer com que a formação tenha mais solidez na parte administrativa do negócio", diz Gustavo Pinto, presidente da seção paranaense Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (Asbea-PR), que tem 54 escritórios associados. Eles são na maioria empresas pequenas e médias. No mercado desde 1992, o arquiteto conta que já fez projetos em São Paulo e Londrina e emprega hoje 20 funcionários. "O trabalho pode ser desenvolvido à distância. Por isso a Asbea, junto com a Apex, fez uma visita a Dubai para mostrar o trabalho de escritórios brasileiros. É uma estratégia de longo prazo que pode colocar nossa arquitetura de vez no cenário internacional", completa.
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