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O combustível diesel S500 continua em falta em alguns postos do Paraná. Segundo informações de donos de postos de Curitiba e região metropolitana, a distribuição do combustível segue, nesta terça-feira (14), no mesmo ritmo do início da semana: ou seja, ainda há registros de estabelecimentos que seguem sem o diesel S500. A situação deve se prolongar até o fim desta semana, segundo estimativa de donos de postos e distribuidoras. Nesta terça, no entanto, o Sindicombustíveis-PR (que representa os donos de postos) disse não ter informações sobre estabelecimentos que estejam sem gasolina, como aconteceu na segunda-feira (12).

O problema no abastecimento de combustíveis começou na última quinta-feira (8), quando a Petrobras segurou o fornecimento da Repar para as distribuidoras da região.

No dia seguinte, sexta-feira (9), a Repar recuperou o fornecimento regular e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) liberou, apenas para aquele dia, a venda do diesel S1800 – mais poluente e que havia sido proibido em parte do estado em 2010.

Mesmo com a produção da Repar regularizada, alguns postos continuaram a relatar falta de combustíveis. A alta demanda dos últimos dias causou, também, problemas na logística de distribuição do diesel.

O problema com o diesel acabou atingindo o abastecimento de gasolina na segunda-feira (12), quando cerca de 40 postos da Região Metropolitana de Curitiba ficaram sem o combustível por algumas horas.

Diesel S500

A Petrobrás iniciou, no dia 1º de março, a migração de Diesel S-1800 para Diesel S-500, conforme atendimento a uma portaria da Agência Nacional do Petróleo (ANP), colocando em operação novos equipamentos na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária.

A empresa afirmou, na última quinta-feira (8), que "neste momento de transição da migração do diesel, a refinaria está com seu fornecimento contingenciado para se ajustar às novas demandas". O contingenciamento deu início à falta de combustível nos postos do Paraná.

Ainda segundo a companhia, também houve uma demanda muito grande desse tipo de combustível no período, "superior ao seu histórico de comercialização, devido ao aquecimento de mercado", piorando a situação do abastecimento no estado.

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