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Pequenas empresas ignoram potencial de vendas pela internet

Milena Morais abriu canal de vendas da loja Espaço Gestante na web há 7 anos:  investimento em divulgação. | Antônio More/Gazeta do Povo
Milena Morais abriu canal de vendas da loja Espaço Gestante na web há 7 anos: investimento em divulgação. (Foto: Antônio More/Gazeta do Povo)

Apesar da nova regra do ICMS, que exige o recolhimento da diferença de alíquota entre os estados de origem e de destino da mercadoria, as lojas virtuais são fundamentais para ampliar a atuação de pequenos negócios. Uma pesquisa do Sebrae na área de moda e acessórios mostrou, porém, que os empreendedores sentem dificuldades para começar a vender produtos pela internet. Menos de 15% dos entrevistados afirmam que comercializam pela web.

Veja algumas dicas para ter um e-commerce de sucesso.

A falta de conhecimento é o principal fator que dificulta a entrada dos pequenos empresários no segmento de vendas pela internet, avalia o consultor do Sebrae-PR, Marcos Uda. A pesquisa mostra que, entre os que fazem vendas on-line, apenas 28% têm site próprio e 6% estão em marketplaces. Ao planejar entrar no e-commerce, eles enfrentam problemas para conciliar as demandas de criação e manutenção do site com a logística de anunciar, vender, embalar e entregar. Apesar de o processo ser parecido com o de uma loja física, o ambiente virtual requer uma série de cuidados para que traga resultados positivos.

Na visão de Uda, todas as empresas precisam ter presença virtual. Isso significa que é recomendável que o empreendedor faça um site e esteja presente em redes sociais, de acordo com o perfil do seu público-alvo. Esses canais servem para fazer a divulgação de produtos, serviços e informações relevantes para o consumidor.

Segundo passo

Depois, é possível ampliar os canais de venda. A loja virtual requer maior planejamento e preparação do empresário. Existem ferramentas gratuitas para criação de e-commerce e empresas especializadas que oferecem o serviço. Para quem está começando, a recomendação é criar lojas virtuais mais enxutas, que entreguem somente para determinadas regiões do país. Com o tempo, será possível observar a aceitação do público e, se houver demanda, ampliar a atuação para todo o território.

Para manter as vendas aquecidas, além de oferecer produtos de qualidade e políticas claras de entrega e troca, é necessário investir em comunicação, divulgação e monitoramento. A divulgação é feita na própria internet, através de redes sociais e anúncios pagos. Já os canais de comunicação com o cliente devem ser físicos e virtuais, com um serviço de atendimento via telefone e outro pelo próprio site.

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