Algumas mudanças no planejamento de 2016 fizeram com que a rede curitibana de escolas de idiomas inFlux mantivesse a média de 18% de crescimento no faturamento mesmo em um ano “complicado”, como definiram os porta-vozes da escola. O resultado positivo do novo planejamento também pôde ser visto na inauguração de mais 14 unidades em 2016. Outras 27 estão prontas para abrir em 2017. O foco da rede foram as cidades do interior de três estados: Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
A principal mudança da rede para ter um bom desempenho num ano difícil foi na forma usada para buscar novos franqueados. Se antes a inFlux apostava nas feiras especializadas em franquias, realizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, agora usa essa verba para “dar tiros certeiros”, como explica Leonardo Paixão, o diretor financeiro da rede. “A gente escolhe uma cidade com potencial, faz uma campanha, reúne pessoas influentes e monta palestras. O resultado disso foi muito interessante, é bem mais direcionado.”
O perfil das cidades escolhidas para esses roadshows organizados pela inFlux tem uma característica em comum: estão fora do eixo das capitais Rio-São Paulo. São cidades localizadas no interior dos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, que possuem mercado para uma nova escola de idiomas.
Outro ponto que mudou no plano de crescimento da inFlux em 2016 foi o investimento em publicidade. Mais uma vez a opção foi pelo foco mais direcionado. “Nossa proposta não foi ter divulgação muito abrangente. A gente focou muito em uma divulgação mais direcionada. A ideia era fortalecer ainda mais a nossa marca onde ela já é forte”, destaca Paixão. “Isso para não deixar espaços que pudessem ser preenchidos por outra marca.”
Novo ano
A ideia é que o planejamento seja parecido em 2017, mas com foco em atrair alunos para as novas unidades abertas. “Hoje a inFlux tem 45 mil alunos pelo Brasil, mas com as novas escolas a gente acredita que é possível chegar a 65 mil até o final de 2017”, afirma Paixão. De acordo com ele, é natural que se abram novas unidades, mas essa não é a meta do ano.
Quanto ao faturamento, o diretor financeiro também prevê que ele mantenha a média de crescimento dos últimos três anos: “algo entre 18% e 20%”. Outra meta é investir em dois setores, marketing e tecnologia. “Queremos que a nossa metodologia de ensino também seja aplicada on-line. Então vamos focar nesse setor para novos investimentos”, diz Paixão.
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