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No dia em que o pacote de ajuda às instituições financeiras foi aprovado nos Estados Unidos, duas montadoras brasileiras, a General Motors e a Fiat anunciaram férias coletivas para mais de 10 mil trabalhadores. A medida envolve três fábricas da GM (São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes) e a única unidade da Fiat em Betim (MG). A produção será suspensa ou reduzida a partir de meados deste mês.

A GM não divulgou o motivo das férias, dando margem à especulações de queda de demanda por causa da crise internacional, que já está refletindo em aumento de juros e redução de prazos de financiamentos para veículos no Brasil. A Fiat informou ter decido dividir a parada que normalmente ocorre no fim do ano em duas etapas para evitar que toda a produção seja suspensa de uma vez.

Na fábrica da GM de São Caetano, toda a produção será suspensa entre os dias 20 e 29. Vão ficar em casa mais de 6 mil trabalhadores e deixarão de ser produzidos os modelos Corsa, Astra e Vectra. No mesmo período, serão dispensados os funcionários da unidade de Mogi das Cruzes, responsável pela produção de peças, onde trabalham cerca de 600 pessoas. Na filial de São José, entre 1,7 mil e 2 mil funcionários ficarão em férias de 20 de outubro a 2 de novembro.

A Fiat vai dar férias a 1,7 mil dos seus 15 mil funcionários em Betim (MG), o que deve resultar numa redução de pouco mais de 10% na produção de todos os modelos da marca, de mais de 3 mil unidades ao dia. "Decidimos dividir as paradas em duas etapas justamente para garantir a manutenção de parte da produção no fim do ano", informou um porta-voz da montadora. Os funcionários ficarão sem trabalhar entre 10 e 30 dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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