Dilma em foto durante entrega de residências para o programa em Boa Vista (RR)| Foto: Rhayana Ferreira Araújo/ /Prefeitura de Boa Vista/Fotos Públicas

Adiada pelo governo devido à indefinição sobre o Orçamento de 2016, a terceira fase do Minha Casa Minha Vida sofrerá reajustes nas taxas de juros e irá contar com uma nova faixa de renda intermediária para financiamentos. Os juros vão variar entre 6% e 8% ao ano. Atualmente, as taxas estão entre 5% e 7,16% ao ano. Já a chamada faixa 1,5 oferecerá subsídios para famílias com renda de até R$ 2.350.

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As proposta foram apresentadas nesta quinta-feira (10) pelo ministro da Cidades, Gilberto Kassab, durante reunião com representantes dos movimentos sociais e da construção civil.

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Outra mudança no programa está no limite da renda da faixa 1, que vai aumentar, passando dos atuais R$ 1.600 para R$ 1.800 por família, sem cobranças de juros e parcelamento em até 10 anos. Na nova faixa criada, os juros serão de 1,5%.

Na faixa 2, famílias com renda de até R$ 2.700 terão juros de 6% ao ano. As com renda de até R$ 3.600, 7%. A taxa para as que recebem até R$ 6.500, que corresponde à faixa 3, será de 8%. Os valores dos imóveis em todas as faixas serão atualizados.

Também haverá mudanças nos limites de renda e valores das unidades habitacionais na modalidade rural do programa. No grupo 1, a renda passará de R$ 15 mil para R$ 17 mil.

Segundo o Ministério das Cidades, há ainda cerca de 1,5 milhão de casas a serem entregues na segunda etapa do programa. Porém, desde o fim do ano passado, não são contratadas novas obras para a faixa 1, em que a casa é praticamente doada, com recursos da União. O programa está funcionando, basicamente, nas faixas 2 e 3.