As ações europeias subiram nesta sexta-feira (30), mas fecharam 2011 com a maior queda acumulada desde que tensões com a crise da dívida na zona do euro contaminaram o setor financeiro e ameaçaram a frágil recuperação econômica.
O FTSEurofirst 300, principal indicador das bolsas europeias, fechou com alta de 0,87 por cento, a 1.001 pontos, com um volume menor do que a média do trimestre. Os mercados da Grã-Bretanha e da Alemanha fecharam mais cedo por conta do feriado de Ano Novo.
O indicador registrou perda de cerca de 11,5 por cento no ano, seu pior declínio desde 2008. Ações de setores cíclicos estiveram entre as mais atingidas, conforme medidas de austeridade governamentais e um aperto no crédito na zona do euro contiveram o crescimento econômico e sustentaram um ambiente de negociações focado em fatores macroeconômicos.
"É um mercado muito unidimensional. É difícil lembrar de uma época em que ele não foi motivado apenas por um simples fator", afirmou o vice-presidente de investimentos de ações europeias no BNP Paribas Investment Partners, Andrew King.
Ações de bancos da zona do euro, os mais expostos à dívida da região, tiveram a pior performance, perdendo quase 40 por cento de seu valor em 12 meses. O setor financeiro foi seguido pelo de recursos básicos, tradicionalmente orientado pelo crescimento, cujo recuo foi de 31 por cento.
Em LONDRES, o índice Financial Times subiu 0,10 por cento, a 5.572 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX registrou alta de 0,85 por cento, para 5.898 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 avançou 1,03 por cento, a 3.159 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve oscilação positiva de 1,22 por cento, para 15.089 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 subiu 0,92 por cento, a 8.566 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 teve alta de 0,10 por cento, para 5.494 pontos.
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