"O senador Reid aceitou um acordo sobre o teto da dívida, pendente de aprovação do bloco", disse Adam Jentleson em comunicado, enquanto a Casa Branca e os líderes parlamentares se apressam para chegar a um consenso antes da data limite de terça-feira (2).
O anúncio de Reid, amplamente esperado, o tornou o primeiro dos quatro principais líderes do Congresso a apoiar formalmente um rascunho desenhado pelo presidente Barack Obama e seus principais aliados democratas e adversários republicanos.
Mais cedo, o Senado dos EUA derrotou a proposta democrata, dos aliados de Barack Obama, para aumentar o teto do endividamento do país.
O plano do líder da maioria democrata, Harry Reid, teve 50 votos contra 49, quando precisava de ao menos 60 votos dos 100 senadores para avançar. A derrota já era esperada.
Na véspera, a Câmara de Representantes também havia recusado a proposta do partido do presidente Barack Obama.
Reid, então, propôs adiar a votação em 12 horas para dar mais tempo para que democratas e republicanos tentassem um acordo.
O governo dos Estados Unidos está correndo contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador. Se até o dia 2 de agosto o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana.
A elevação do teto da dívida permitiria ao país pegar novos empréstimos e cumprir com pagamentos obrigatórios.
Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões, que é o valor máximo estabelecido por lei.
Isso porque, nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso.
Líderes dos dois partidos continuavam trabalhando pelo acordo neste domingo. "O acordo que está sendo trabalhado com o líder republicano e o governo e outras, ainda não está pronto", disse Reid após a votação desta tarde. "Estamos esperançosos e confiantes de que ele poderá ser feito".
Reid disse aos parlamentares que fiquem nas imediações do Capitólio, sede do Congresso dos EUA, caso ele convoque outra votação.
Em circunstâncias normais, uma votação final de qualquer acordo poderia ser adiada até quarta-feira, um dia depois do prazo dado pelo Departamento do Tesouro. Mas o acordo poderia incluir itens que garantam que o Congresso atue antes disso.
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