O Santander, maior banco privado internacional no Brasil, fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de 1,015 bilhão de reais, um avanço de 142,2 por cento sobre os 419 milhões de reais de igual etapa do ano passado, pelas normas do BR GAAP.

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Pelo IFRS, padrão contábil internacional, o lucro evoluiu 111,9 por cento, para 1,76 bilhão de reais, respondendo por 21 por cento do lucro mundial do banco espanhol no período.

No final de março, a carteira de crédito do banco no país era de 144,1 bilhões de reais, alta de 3,6 por cento sobre os 139,1 bilhões de reais de um ano antes, pela norma brasileira. O destaque foram as operações de varejo, com evolução de 12,3 por cento, enquanto a carteira de pequena e média empresa encolheu 6,7 por cento.

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A exemplo do Bradesco, que abriu a temporada de balanços de bancos na véspera, o Santander Brasil combinou crescimento do crédito com melhora do perfil da carteira, reportando que seu índice de inadimplência caiu para 5,4 por cento, menor que os 5,9 por cento de três meses antes, mas ainda superior aos 5 por cento de março do ano passado.

Com a melhora do cenário macroeconômico, a unidade do banco espanhol no país reduziu as despesas com provisões para perdas esperadas com calotes para 2,34 bilhões de reais, um declínio de 3,1 por cento sobre o primeiro quarto de 2009, período que marcou o ápice da crise global no Brasil.

As receitas com serviços e tarifas obtidas pelo banco no primeiro trimestre somaram 1,821 bilhão de reais, com um avanço de 0,3 por cento sobre os 1,815 bilhão de igual etapa de 2009.

Outro indicador que apontou melhora foi o de rentabilidade sobre o patrimônio. Em base ajustada, que exclui o efeito do ágio apurado na aquisição do Banco Real e da Real Seguros, o número ficou em 18 por cento, com crescimento de 2,6 pontos percentuais na comparação anual.

De acordo com o relatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as sinergias com a integração dos negócios no período somaram 1,338 bilhão de reais, acima da previsão de 1 bilhão de reais para o período.

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Às 10h57, as units Santander Brasil subiam 3 por cento, para 19,42 reais, enquanto Bradesco exibia ganho de 0,7 por cento e o Ibovespa alta de 0,65 por cento.

Cartões

O banco, que na semana passada anunciou acordo para vender sua participação na Cielo para Bradesco e Banco do Brasil, também informou seus planos para a área de cartões de crédito e de débito. Até 2012, o grupo pretende originar 150 mil novas contas na rede de adquirência por meio da GetNet, e capturar 10 por cento no volume de transações do mercado de cartões.