A Companhia Paranaense de Energia (Copel) registrou lucro líquido de R$ 996,58 milhões no segundo trimestre de 2016, mais de três vezes superior, ou 229,9% a mais, que os R$ 302,015 milhões apurados no mesmo período de 2015. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a estatal do Paraná reportou lucro de R$ 1,132 bilhão, alta de 46,7% ante os R$ 772 milhões no mesmo período do exercício anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Copel ficou em R$ 2,07 bilhões no período entre janeiro e junho, o que corresponde a um aumento de 55,9% em comparação aos R$ 772 milhões registrados um ano antes. A margem Ebitda subiu 14,3 pontos porcentuais, para 30,6%, ante os 16,3% do primeiro semestre de 2015.
A receita operacional líquida da Copel no segundo trimestre caiu 5,48%, para R$ 3,694 bilhões. No semestre, a receita somou R$ 6,768 bilhões, queda de 16,9% ante o verificado na primeira metade do ano passado.
Os números foram influenciados pela contabilização de recebíveis referentes à indenização pelos ativos de transmissão da Rede Básica Sistema Existente (RBSE) anteriores a maio de 2000. Em seu informe trimestral, a companhia explicou que mensurou a estimativa do fluxo de caixa para esses ativos no montante atualizado de R$ 1,355 bilhão, com base nas informações contidas na portaria 120 do Ministério de Minas e Energia, divulgada em abril, ocasionando “efeito de R$ 977,777 milhões na receita operacional e de R$ 645,333 milhões no lucro líquido”.
A portaria determina que os valores não depreciados passem a compor a Base de Remuneração Regulatória das concessionárias a partir do reajuste tarifário de 2017 e aborda aspectos relacionados à atualização, remuneração e prazo de recebimento dos valores. No entanto, as determinações ainda dependem de regulamentação da agência reguladora, a Aneel.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast