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Crise global

Mantega diz que socorro a empresas americanas não pode ser generalizado

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira (17) que o Federal Reserve (FED) Banco Central dos Estados Unidos não deve salvar todas as instituições financeiras, no caso de uma crise generalizada, mas considerou acertado o socorro de US$ 85 bilhões seguradora American International Group (AIG).

Para ele, o governo norte-americano deve socorrer apenas os bancos que possam provocar um risco sistêmico. "O Fed não pode permitir que ocorram problemas que afetem todo o sistema. Senão, você vai ter uma quebradeira geral e aí é ruim para todos. Acho que as empresas que cometeram o erro, que se comprometeram com crédito pouco seguro, têm que pagar o preço", afirmou.

Mantega lembrou que essas instituições já estão sendo penalizadas por terem apostado em papéis vinculados ao setor imobiliário norte-americano, estopim da crise que afeta os mercados mundiais.

"O Lehman Brothers virou pó. O problema é quando você tem uma quebradeira generalizada que atinge vários bancos em diversos países. Você tem que intervir, se não cria um problema maior", disse.

No caso da AIG, o ministro considerou correto e adequado o socorro seguradora, principalmente depois da experiência do Lehman Brothers. O banco de investimento não recebeu ajuda do governo norte-americana e terminou pedindo concordata.

"Foi adequada [a iniciativa de socorrer a SIG]. Com isso houve uma acalmada na crise financeira, que não vai acalmar agora e vai continuar. Pelo menos diminuiu o seu impacto na economia mundial".

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