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Banco Central

Mercado reduz ainda mais projeção para o IPCA e mantém a do PIB

O mercado reduziu pela quarta semana seguida sua previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, e manteve em 3,2% a estimativa de crescimento da economia brasileira, segundo pesquisa semanal realizada pelo Banco Central divulgada nesta segunda-feira.

A projeção para o IPCA foi cortada para 3,32%, frente a 3,63% na semana anterior. Essa estimativa é 26,22% menor em relação à meta de 4,5%, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o IPCA, usado como parâmetro para a trajetória de metas.

A redução acentuada, na comparação semanal, decorre, em parte, da queda do IPCA de agosto, que ficou em apenas 0,05% quando todas as previsões indicavam 0,20%.

Depois de 55 semanas, o BC reduziu também a projeção para 2007, passando de 4,5% para 4,4%

O BC estima ainda que nos próximos 12 meses, a inflação será de 4,39%, contra 4,52% da projeção anterior. Para o mês de setembro, a estimativa foi reduzida de 0,30% para 0,25%.

A projeção para o crescimento da economia ficou abaixo da estimativa divulgada semana passada pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) , órgão ligado ao Ministério do Planejamento, de 3,3% do Produto Interno Bruto.

O mercado também reduziu seu prognóstico para a taxa Selic no final deste e do próximo ano em 0,25 ponto percentual, para 13,75% e 12,75%, respectivamente. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), em sua última reunião, surpreendeu o mercado ao reduzir em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros do país, fixando-a em 14,25% ao ano.

Já para a balança comercial, o mercado elevou a estimativa para o ano. a estimativa agora é de superávit de US$ 42,8 bilhões no fim de 2006, contra US$ 42 bi da pesquisa anterior. Em 2007, a projeção foi mantida em US$ 36 bilhões.

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