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A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (7) que a mudança para novos depósitos nas cadernetas de poupanças, anunciada pelo governo na semana passada, vai proteger o pequeno poupador, além de permitir que as taxas de juros continuem caindo.

A nova regra prevê que, quando a taxa básica de juros for menor ou igual a 8,5% ao ano, os rendimentos da caderneta serão fixados em 70% da taxa Selic. Anteriormente, o critério de remuneração da poupança era 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR). A Selic está fixada em 9% ao ano.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que não são cobrados, sobre os rendimentos da caderneta, Imposto de Renda ou taxa de administração e que, por isso, quando os juros caem, a poupança se torna mais atraente.

"A caderneta de poupança é um patrimônio dos brasileiros e o governo tem obrigação de protegê-la, de torná-la cada vez mais segura e mais rentável para o pequeno poupador. É isso que estamos fazendo. Não podemos aceitar que agora, quando estamos baixando os juros, ela se torne uma forma de lucro fácil para aqueles que só querem especular."

Dilma considerou a mudança simples, justa e correta. "O que nós fizemos foi criar uma regra para o futuro, para um futuro com taxas de juros mais baixas, que são o que nós queremos para o Brasil daqui para frente", completou, ao lembrar que a nova regra só vale para novos depósitos.

"A poupança continua sendo um investimento excelente, rentável e com a mesma segurança de sempre. Continua e continuará como o melhor tipo de investimento para a maioria dos brasileiros", destacou.

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