As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em queda pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, por temores de que a Europa esteja falhando ao combater sua crise de dívida, o que alimentou preocupações de que o mercado caminhe para novas mínimas no ano.
O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,90 por cento, para 11.139 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,26 por cento, para 2.473 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,74 por cento, para 1.165 pontos.
Investidores se voltaram para ativos menos arriscados com a ressurgência de preocupações com a determinação política de Itália e Grécia em aprovar duras medidas orçamentárias. O endurecimento da posição da Alemanha sobre oferecer mais ajuda financeira também alimentou os temores.
O nervosismo quanto à crise da dívida da Europa renovou preocupações de que a economia global possa voltar a uma recessão.
O S&P 500 acumula queda de 14,5 por cento em relação à sua máxima de 2011, atingida no fim de abril. Embora investidores tenham em alguns momentos demonstrado otimismo com sinais de que a Europa desenvolveu um plano para lidar com a crise, a confiança tem sido repetidamente golpeada cada vez que um desdobramento mostra que os problemas não foram resolvidos.
"Há chance de o S&P cair abaixo de 1.100 pontos novamente", disse Nick Kalivas, analista de índices da MF Global, em Chicago. "Não acho que as pessoas realmente defenderão o mercado até algo assim acontecer".
Um padrão semelhante de perda de confiança ocorre com papéis do setor financeiro. As ações dos principais bancos norte-americanos estiveram entre as que registraram maiores perdas nesta terça-feira, com o índice KBW em queda de quase 2 por cento.
Os papéis do JPMorgan e do Bank of America recuaram mais de 3 por cento.
O índice de volatilidade CBOE, termômetro do nervosismo do mercado, teve a maior alta em quase duas semanas: 9,4 por cento.
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