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NOVIDADE | Mauro Campos
NOVIDADE| Foto: Mauro Campos

Além do crescimento da receita ou do lucro, modificações societárias ou injeções de capital podem alterar de forma importante a presença das empresas no ranking "Grandes & Líderes" de um ano para o outro. Foi o caso de O Boticário. A entrada do fundo de private equity GP Investments, em dezembro de 2006, e a conseqüente criação da holding G&K, resultou num salto da 34.ª para a 10.ª posição entre os melhores "Valores Ponderados de Grandeza" do estado (indicador que reúne patrimônio, receita e resultado líquido, considerado pela revista para formação do ranking). Na análise, foram considerados os resultados de outros negócios do grupo nas áreas de indústria, comércio, administração de franquias e logística, que até 2005 não entravam na apreciação.

Pelo mesmo indicador de grandeza, a Inepar aparece como 12.º maior grupo do Paraná, detentor do 10.º maior patrimônio líquido – mesmo sem ter atividades no estado. Isso porque a sede da holding Inepar Administração e Participações não saiu de Curitiba quando as indústrias foram transferidas ao Rio de Janeiro e São Paulo, no início da década.

A posição surpreende para uma empresa que passou por profunda crise na época. "Fizemos um trabalho de recuperação com foco na atividade principal, que sempre foi energia", conta o diretor corporativo Jauneval de Oms. A empresa atua nas áreas de óleo e gás e há cinco anos retirou-se de atividades periféricas como telecomunicações.

Outro indicador utilizado por Amanhã, a "rentabilidade de patrimônio" indica quanto a empresa ganhou para cada real investido em 2006. A líder no Paraná é a Sociedade Rádio Emissora Paranaense, do grupo RPC (leia na próxima página).

O ranking traz empresas como a União Norte do Paraná de Ensino (Unopar), de Londrina, que tem nada menos do que a 3.ª maior rentabilidade de patrimônio (85,9%) entre todas as companhias do estado, de acordo com o ranking de Amanhã.

Logo atrás vem a Romagnole Produtos Elétricos, de Mandaguari (região noroeste). Fabricante de postes em concreto, ferragens e transformadores, a empresa completou sua profissionalização em 2005, quando segmentou a administração por unidades de negócios e migrou de sociedade limitada para sociedade anônima. "A expansão para praticamente todos os estados brasileiros contribuiu para nosso crescimento", diz o diretor Francisco Romagnolo.

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