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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou nesta segunda-feira (21) o anúncio de que a China vai flexibilizar a taxa de câmbio de seu país, permitindo uma valorização do yuan (moeda chinesa).

Segundo ele, isso será positivo para o equilíbrio da economia mundial, mas acrescentou que é preciso ver qual a "velocidade" com que a decisão será implementada. Ao valorizar o yuan, os produtos chineses perdem um pouco de competitividade no mercado internacional por conta do preço - uma vez que ficam mais caros.

O ministro da Fazenda avaliou que, conforme projeções de analistas, uma valorização de 3% do yuan em um ano, ou de 15% em três anos, seria "pouco" para ter um efeito maior para o Brasil. "O que resolveria é uma valorização mais rápida na China", disse ele a jornalistas.

Para Mantega, atualmente há um "desequilíbrio" por conta do câmbio mantido artificialmente pela China, o que gera prejuízo para os países mais avançados e para o Brasil.

"Quando acalmar a crise europeia, e parece que está acalmando, podemos ter interesse por entrada de capitais no Brasil. Podemos ter valorização da nossa moeda [real]. Tentaremos impedir. Temos instrumentos. Mas haverá uma pressão", declarou o ministro.

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