A Petrobras informou que não vê risco de devolução de áreas no pré-sal da bacia de Santos, apesar de a Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP) ter negado o seu pedido de prorrogação de prazo para exploração de cinco blocos nessa região.
Segundo nota da estatal nesta quinta-feira (14), "a Petrobras não vislumbra qualquer risco de devolução de áreas, de não cumprimento das obrigações assumidas ou de impactos no seu Planejamento Estratégico".
Apesar disso, a Petrobras destacou que "não recebeu, até o momento, qualquer informação oficial sobre a decisão desta autarquia (ANP)".
A diretoria na ANP decidiu por unanimidade na terça-feira desta semana manter os prazos já estipulados no Plano de Avaliação assinado pelas concessionárias dos blocos BM-S-8 (Bem-te-vi), BM-S-9 (Guará e Carioca), BM-S-10 (Parati), BM-S-11 (Tupi e Iara) e BM-S-21 (Caramba).
A estatal havia pedido adiamento por quatro anos para os prazos exploratórios desses blocos alegando temer não receber a tempo os equipamentos necessários.