O mercado acionário brasileiro mostra nesta tarde que continua muito atrelado ao cenário internacional. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inverteu a tendência de alta do período da manhã e, às 14h34m caía 1,15%, com 29.960 pontos. O dólar recuava 0,67% no mesmo horário, cotado a R$ 2,234 na compra e R$ 2,236 na venda.
Na média, as ações de energia elétrica e telecomunicações estão entre as maiores quedas da bolsa, por serem os papéis de maior liquidez. Os papéis preferenciais da Petrobras também recuam acima do Ibovespa, acompanhando tendência internacional do setor, devido à queda do preço do petróleo.
A quinta-feira é recheada de notícias e dados econômicos nos Estados Unidos. Balanços de empresas e indicadores conjunturais ajudam a dar maior volatilidade aos negócios. O índice dos principais indicadores americanos, divulgado pela manhã, mostrou queda de 0,7% em setembro, além do esperado pelos analistas.
Com a influência externa negativa, a Bovespa minimiza o corte de juros no Brasil, promovido na véspera pelo Comitê de Política Monetária (Copom). No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic se mantêm em forte queda, em um ajuste à nova taxa básica (de 19% ao ano).
Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores quedas são de Tele Leste Celular PN (-4,45%) e Embratel Participações PN (-4,42%). Petrobras PN recua 2,58%. As altas mais significativas do índice são de Sadia PN (+5,03%) e Souza Cruz ON (+3,09%).