O foco de febre aftosa registrado no Mato Grosso do Sul, que também resultou em embargos à carne bovina de outros estados, já compromete as exportações do Paraná. Dos 47 países parceiros comerciais dos frigoríficos e exportadores paranaenses, 20 já suspenderam a compra do produto.

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Em termos de mercado, esses países representam 23% do volume e 37% do faturamento com as exportações. Por mês, o estado exporta em média 3,5 mil toneladas, com um faturamento de R$ 17 milhões. De janeiro a setembro deste ano o Paraná exportou 31 mil toneladas de carne bovina, para uma receita de US$ 67,3 milhões.

A situação só não está pior porque o principal comprador, a Rússia, ainda não aderiu ao embargo, que já foi decretado por mais de 30 países. Entre janeiro e setembro, a Rússia respondeu por quase 40% das exportações do estado, com 12,5 mil toneladas e US$ 22,1 milhões. A restrição imposta por Moscou é somente à carne proveniente do Mato Grosso do Sul. No ranking dos importadores, em segundo aparece a Alemanha, que nesse mesmo período comprou do Paraná 1,4 mil de toneladas, um faturamento de US$ 5,9 milhões.

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Economista explica que ainda é difícil precisar o prejuízo que essa situação pode trazer à cadeia produtiva do Paraná e do Brasil. Veja análise completa.