O dólar à vista fechou praticamente estável nesta quinta-feira de volatilidade nos mercados em geral. A moeda americana terminou o dia em baixa de 0,04%, cotada a R$ 2,248 na compra e R$ 2,250 na venda. No final da tarde, os títulos da dívida externa caíam e o risco-país subia 6 pontos, para 374 pontos centesimais.
Não houve grande novidade para o mercado de câmbio, que contou com fluxo positivo por todo o dia. A moeda chegou a cair 0,80%, a R$ 2,233 na ponta de venda. A redução dos juros básicos da economia em tese favoreceria a alta do dólar, mas em nenhum momento gerou pressão.
"O mercado internacional continuou como principal referência dos negócios, juntamente com o fluxo cambial. E como os exportadores venderam boas quantias, a cotação ficou em baixa na maior parte do tempo", disse o gerente de câmbio de um grande banco.
Como já era esperado, o Banco Central fez mais um leilão de compra de dólares diretamente no mercado à vista. O BC pagou R$ 2,246 pelos recursos e enxugou parte da liquidez. A piora dos títulos da dívida e do risco-país brasileiro também contribuíram para a redução do ritmo de baixa.
As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em queda generalizada. O movimento foi de ajuste à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 19% ao ano.
As apostas do mercado futuro mostravam que a maioria das posições eram de um corte de 0,25 ponto nos juros básicos. Com a concessão de um corte maior, toda a curva de juros teve de ser corrigida.
O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 18,63% ao ano, contra 18,84% do fechamento de quarta-feira. A taxa de outubro de 2006 recuou de 17,96% para 17,69%. O DI de janeiro de 2007 fechou com taxa se 17,54% anuais, frente aos 17,77% anteriores.
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