Em reunião no Ministério da Agricultura, os secretários de quinze estados mais o Distrito Federal decidiram nesta sexta-feira levantar os embargos à carne desossada e maturada, ao leite pasteurizado e derivados, ao couro tratado, aves e pescado produzidos no Mato Grosso do Sul, com exceção dos que tenham origem nos cinco municípios - Eldorado, Japorã, Novo Mundo, Iguatemi e Itaguaraí - onde foram detectados um foco de febre aftosa.
São Paulo, estado que compra 90% da carne produzida no Mato Grosso do Sul, também decidiu levantar a barreira aos produtos do estado, com exceção dos produzidos na região afetada. Os 16 secretários não concordaram, porém, com a liberação da entrada de animais vivos procedentes do Mato Grosso do Sul. O assunto será discutido individualmente.
Embora não haja previsão de punição para os estados que porventura não cumpram o que foi acertado na região, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Maciel, disse estar seguro de que as recomendações serão cumpridas. Segundo ele, a reunião foi longa e com discussão acalorada nas mais de quatro horas de duração, com cada estado defendendo seu ponto de vista, mas no fim chegou-se a um consenso.
"Nós confiamos plenamente naquilo que foi acordado aqui", disse Gabriel Maciel.
O representante de Santa Catarina ainda pretende se reunir com os secretários dos estados do Sul para acertar detalhes do acordo, mas tudo indica que deve manter o acordo. O estado é considerado livre da doença sem vacinação, por isso a preocupação em ser mais rigoroso em relação ao embargo.
Reforma tributária eleva imposto de profissionais liberais
Dino dá menos de um dia para Câmara “responder objetivamente” sobre emendas
Sem Rodeios: José Dirceu ganha aval do Supremo Tribunal Federal para salvar governo Lula. Assista
Além do Google, AGU aumenta pressão sobre redes sociais para blindar governo