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A presidente da Standard & Poors no Brasil, Regina Nunes, disse nesta quinta-feira que a crise política não afetou a estabilidade macroeconômica do país, mas inviabiliza qualquer possibilidade de a agência de risco elevar sua classificação para o Brasil, que é BB- para moeda estrangeira.

- A crise política mata a parte estrutural (da economia) que daria a chance de elevação do rating brasileiro - afirmou ela, acrescentando que a S&P não pode elevar sua classificação baseada apenas em números pontuais.

Regina, que participou de seminário promovido pelo Council of the Americas, da Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham), disse que o país perde neste momento a oportunidade para avançar em outras reformas estruturais importantes para garantir um crescimento sustentado da economia.

- Para o Brasil, que faz um sacrifício maior do que outros países que tem rating semelhante, ficar no mesmo lugar significa andar para trás - afirmou.

Sobre essa questão, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse que os números sobre a situação econômica do país não convergem, lembrando que o "risco país" hoje é menor que há cinco meses, quando a crise não existia. Segundo Furlan, as empresas de rating são conservadoras e "levam tempo a mais para ficar convencidas".

Perguntado se a punição dos envolvidos no escândalo polÍtico poderia ajudar na melhoria da classificação de rsico do país, ele disse que "provavelmente sim".

Pouco antes, em seu duiscurso aos empresários, Furlan voltou a criticar o pessimismo com relação à economia:

- Quem apostar no Brasil, vai se dar bem.

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