O Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, poderá ter uma área específica para a exportação de soja transgênica. A proposta partiu de uma empresa privada, segundo infomações divulgadas pela Agência Estado, no último dia do Seminário Internacional de Gestão Ambiental Portuária, nesta quinta-feira. A assessoria de imprensa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) confirmou a informação, mas nega que tenha sido um anúncio, e sim uma conversa informal.
Ao final do seminário, um representante da empresa, que a Appa não sabe informar o nome, teria apresentado interesse em construir um terminal específico para o embarque do produto geneticamente modificado. Segundo a assessoria da Appa, se houver apresentação de um projeto, a viabilidade será analisada pelo superintendente Eduardo Requião.
Conforme lei federal, a soja comum não pode ser misturada à normal. E, atualmente, o Porto não tem condições de receber o produto modificado com a estrutura atual. Caso um silo e um terminal específicos sejam instalados, Requião afirmou que o embarque de soja transgênica será por meio de dutos ao invés de esteiras.
O presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, foi procurado pela reportagem do portal TudoParaná para comentar o anúncio, mas não foi localizado. Segundo a assessoria de imprensa da Ocepar, ele está viajando e retorna apenas na segunda-feira.
Leia mais sobre o seminário na Gazeta do Povo desta sexta-feira.