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Preços e falhas no acesso a sites dominam reclamações na Black Friday

O site Reclame Aqui, que reúne e divulga queixas de consumidores contra empresas, recebeu 2.000 reclamações referentes à Black Friday, festival de descontos promovido pelo comércio entre a noite desta quinta (27) e esta sexta-feira (28).

Problemas de acesso aos sites, maquiagem de preços e mudanças no valor dos produtos no momento de finalizar a compra foram as queixas mais comuns.

No Procon-SP, as falhas mais citadas são as mesmas - 84% dos 527 atendimentos realizados pelo órgão em São Paulo estavam relacionados a sites intermitentes, mudança de preço na finalização da compra e produto ou serviço anunciado indisponível.

"Durante a madrugada, muitos sites ficaram fora do ar devido ao grande número de acessos, mas desde o amanhecer são problemas relacionados a preço e condições de pagamento e entrega que concentram a maioria das reclamações", diz a companhia, em nota.

Na Black Friday do ano passado, o portal recebeu 8.500 reclamações, uma alta de 6,2% em relação a 2012. A falta de estoque dos produtos, com 46%, foi o principal motivo das queixas, seguido pela maquiagem de preços (27%) e a lentidão e a dificuldade para acessar os sites (21%).

Até as 11h, o Submarino e a Americanas.com, ambos pertencentes à companhia de comércio eletrônico B2W, lideravam a lista de reclamações, com 383 e 311 queixas, respectivamente. Primeiro as reclamações eram sobre problemas de acesso e, a partir das 6h desta sexta, a maior parte das falhas se referia a preços e finalizações de vendas.

Em terceiro lugar, com 252 reclamações, ficou a Saraiva, principalmente em razão de problemas com o preço dos produtos e dificuldades de finalização da compra.

"Consumidores informam que os produtos apresentados somem do estoque no momento da compra ou 'somem' do carrinho de compras virtual", diz o Reclame Aqui.

A companhia disse que não ia comentar o assunto.

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