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Eficiência

Prédio de Minas e Energia pretende poupar eletricidade

O Ministério de Minas e Energia (MME) busca ações para promover a economia dos gastos com iluminação em sua sede, em Brasília. Por meio de termo de cooperação técnica assinado nesta terça-feira (22) entre o MME, Eletrobrás e Furnas, o prédio onde funciona a sede do ministério adotará o mesmo modelo de eficiência energética aplicado na sede de Furnas, no Rio.

Entre as ações, estão a automatização das instalações, uso de sensores de presença e de iluminação natural, reguladores de intensidade de luz, entre outras. A ideia, segundo o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, é que o modelo seja implantado em todos os edifícios da Esplanada dos Ministérios.

Segundo Zimmermann, como os edifícios são da década de 1960, para acender a luz de uma sala, é preciso acionar um disjuntor geral que ilumina um andar inteiro. "Muitas vezes, o ministério é acusado de pensar apenas na expansão das redes e não na eficiência energética", afirmou. "A ideia é que esse modelo se espalhe em toda a Esplanada e Brasília se torne exemplo de busca de eficiência energética."

O modelo terá sete meses para ser implantado. Antes disso, porém passará por licitação para a contratação de equipamentos e software. Conforme Zimmermann, do total de energia que o país vai demandar em 2030, 10% poderiam ser alcançados apenas pela eficiência energética, o equivalente à geração de energia de uma Itaipu e meia.

O ministro aproveitou para defender o sistema de transmissão de energia do país. Segundo ele, as perdas variam de 3,8% a 4,5%. Já no sistema de distribuição, admitiu que as perdas são elevadas. "Ainda temos um longo caminho a percorrer."

Zimmermann não deu detalhes sobre a reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na manhã desta terça-feira. Ele lembrou que a Casa Civil e o MME têm uma agenda de assuntos "contínuos", que incluem os problemas financeiros das Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Companhia Energética de Goiás (Celg) e Centrais Elétricas do Pará (Celpa). "São alguns exemplos de assuntos normais que o ministério trata periodicamente com a ministra Gleisi", limitou-se a dizer.

fonte: Agência Estado

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