O presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli negou nesta sexta-feira (5) que tenha uma posição divergente da exposta pelo presidente Lula. O executivo, no entanto, voltou a afirmar que não serão viabilizados novos investimentos na Bolívia.
"Neste momento nós consideramos que novos investimentos adicionais na Bolívia são investimentos que não se viabilizam. No entanto nós estamos sempre dispostos a negociar e a avaliar as condições objetivas dos investimentos", afirmou o executivo.
Gabrielli reforçou a posição da companhia que pretende rejeitar a proposta de aumento nos preços do combustível, defendida pelo governo boliviano, e destacou que ainda existem diversas etapas de negociação, "previstas em contrato que estabelecem como devem ser resolvidas as divergências".
Gabrielli voltou a citar que, se necessário, a Petrobras recorrerá ao processo de arbitragem internacional para soluções de impasses nas negociações. A Bolívia defende em aumento de até 45%.
"A Petrobras não vê neste momento a necessidade de serem alterados os preços estabelecidos no GSA (contrato), que já estão quase no limite do combustível alternativo ao gás."
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