A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, afirmou nesta quinta-feira (25) que o problema entre a empresa brasileira Odebrecht e o Equador deverá ser resolvido após o referendo que se realiza no próximo domingo (28) no país vizinho. O Equador embargou as ações da empresa nesta semana alegando que não houve pagamento de uma indenização por danos causados por falhas em uma hidrelétrica entregue pela Odebrecht no ano passado.
"Obviamente importa ao Brasil porque é uma empresa importante do País, mas vamos fazer uma gestão calma, tranqüila e esperar passar esse momento do referendo (no Equador). Só depois vamos tratar desse assunto, a declaração do presidente Lula é a compreensão brasileira deste processo", disse a ministra. O referendo vai decidir se será aprovado ou não o texto de uma nova Constituição para o país.
Na quarta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em Washington acreditar que haverá uma soluçãopara o problema que permitirá a Odebrecht continuar atuando no país vizinho. Lula também havia vinculado o referendo no Equador ao problema.
Dilma aproveitou ainda para minimizar a ameaça do presidente equatoriano Rafael Correa de não pagar os empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da usina pela Odebrecht. A ministra destacou que o empréstimo foi feito à empresa e não ao país vizinho.
"O BNDES não tem relação com o Equador porque não emprestou para o Equador, emprestou para a empresa. Então, a relação é da empresa com o BNDES, não vamos complicar mais a situação", afirmou Dilma após participar de um encontro com reitores de universidades federais em Brasília.
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