A indústria registrou recuo na produção de 11 dos 14 locais pesquisados na passagem de janeiro para fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os recuos mais intensos foram registrados por Bahia (-7,9%) e Amazonas (-4,7%). A indústria baiana eliminou parte do avanço de 8,5% acumulado nos meses de dezembro e janeiro últimos, enquanto o parque industrial amazonense completou nove meses consecutivos de taxas negativas, período em que acumulou perda de 26,7%.
As demais quedas foram verificadas na Região Nordeste (-3,6%), Santa Catarina (-3,3%), Ceará (-2,8%, Pernambuco (-2,5%), São Paulo (-2,1%), Rio de Janeiro (-1,9%), Paraná (-1,6%), Rio Grande do Sul (-1,3%) e Minas Gerais (-0,7%).
Na direção oposta, houve avanços no Pará (6,2%), Espírito Santo (5,3%) e Goiás (4,1%). No total nacional, a indústria encolheu 2,5% em fevereiro ante janeiro.
Comparação
A produção do maior parque industrial do país, São Paulo, despencou 12,3% em fevereiro ante fevereiro de 2015, segundo o IBGE.
Embora fevereiro de 2016 tenha tido um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (19 dias úteis em fevereiro de 2016 ante 18 dias ante fevereiro de 2015), o total da indústria nacional mostrou redução de 9,8% na produção no período. O resultado negativo atingiu 12 dos 15 locais investigados.
Além de São Paulo, também recuou a produção Pernambuco (-26,2%), Amazonas (-25,0%), Espírito Santo (-18,6%), Minas Gerais (-11,6%), Ceará (-10,4%), Paraná (-9,0%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Santa Catarina (-4,8%), Região Nordeste (-3,3%), Rio de Janeiro (-3,1%) e Goiás (-0,6%).
Os avanços foram registrados no Mato Grosso (18,1%), Pará (15,4%) e Bahia (11,0%).
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